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Não se pode dizer que tem corrido mal. A curta temporada do espectáculo tem até corrido muito bem. Muita gente nas duas sessões diárias. Boas reacções e boa disposição. Algum público que talvez se sinta à-vontade demais com a interactividade proposta mas nada de grave.




Hoje, dia 13, há 25 anos atrás, o António terá passado para uma dimensão maior, longe daqui. Hoje, fomos visitados - já o tínhamos sido na estreia mas em menor escala - pela família. Acompanhou-os muita comoção, parabéns e obrigados. Foi bonito vê-los a cantar no contentor do YouTube. E foi difícil conter alguns nós na garganta quando nos abordaram com cumprimentos. O Carlos António que o diga.... Foi complicado não sentir aquela presença toda... É ao mesmo tempo uma reacção estranha, distante, fria. A nossa. Nunca conhecemos pessoalmente o António. Fizemos algo de memória, sensorial, dramatizado. Eles conheceram-no, independentemente do grau de aproximação, mas eram a sua família.
Amanhã, domingo, último dia de representação. Junta-se ao stress de estrear e à descompressão posterior, uma certa tristeza. Pena das coisas que não duram para sempre, mas que podemos cristalizar e torná-las nossas. Para sempre.

2 comentários:

Unknown | 14 de junho de 2009 às 17:09

Boa, André, gostei! Fui ver no último dia.
O texto da barbearia é muito bom e excelentemente dito.
Até ao 'Film Noir', em Julho.
Abraço

André | 14 de junho de 2009 às 17:11

Então apreces e não se diz nada....? eu andava meio distraído, mas não te vi. :(